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Já não sinto vontade de pertencer

  • Writer: Priscila Mallmann
    Priscila Mallmann
  • Aug 6, 2020
  • 2 min read

Querer pertencer é dolorido. Sangramento em ferida aberta.

Sente-se na pele, às vezes chega a matar bem devagar, ainda mais se você não pertence.

Nos dias atuais gasto mais com protetor solar do que com maquiagem, menos com cremes do que em museus, mais em livros e bons vinhos do que com bolsas, infinitamente mais com passagens áreas do que celulares do ano.

Exatamente tudo tem seu tempo. Hoje mergulho em leituras mais profundas como Balzac, Tolstoy, Oscar Wilde, Margaret Atwood entre outros. Porém dediquei uma parte de minha formação para Paulo Coelho ou Martha Medeiros, os quais tenho grande admiração, só que ficam mais perto da superfície.

São outros tempos, falando em tempos, como passa rápido - puro clichê!

Essa coisa de vida adulta vem incumbida de muita responsabilidade.


O tempo do ser juvenil não carrega muitas cicatrizes

Ser adulto - aquele dos 20 aos 30 - é algo mágico e singular, e há quem diga o contrário.

Você começa a se encontrar, começa a achar seu lugar no mundo, passa a sentir sua alma que vibra dentro do seu corpo físico, vai encontrando o momento de se despedir do ego, o qual começa a se tornar um amigo que foi morar em outro país.


E não é que eu vim morar em outro país ? Nesse caso meu ego ficou do outro lado do Atlântico e eu fui viajar.

A maturidade é um encontro com você mesmo. Você parte a se pertencer, e este é um caminho sem volta. Meus olhos avistam o futuro, no meu retrovisor eu vejo a história de um passado cheio vivências inesquecíveis, muitos erros e acertos, aventuras imersas em sorrisos e choros, sempre zelando o derradeiro.




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A vida é sobre estar e ser ao mesmo tempo. Estejam!


Escrito em 15 de Janeiro 2019

New York


PM

 
 
 

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©2020 by Priscila Mallmann

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